quarta-feira, 19 de maio de 2010

Síncope

Em tua carne trêmula
A mão apalpa o ato e topo
Suga o suco da boca e do oco
Suscita o terno e entorpece o gozo
Confunde falo boca e vulva
Com ritmo, cadência, e sintonia
Suspira, geme, inflama e insulta
numa loucura sonora, insana melodia.

2 comentários:

  1. Olá Celly! Percebo que seus poemas são marcados pela busca de uma sexualidade sem culpa, ao contrário, uma sexualidade marcada exatamente pelo prazer de se sentir existente. Senti ainda a importância da dimensão do líquido, do úmido em sua construção imagética. Como quem valoriza não só os elementos líquidos do beijo, mas também dos do baixo ventre. Belo mesmo. Mande-de, podendo mais algumas coisas para o meu email:

    multifoco@hotmail.com

    well

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