No topo dos seus Altares
Os Deuses se contemplam enamorados
Separados pela frieza marmórea
De seus corpos esculturados
Mas animados pelo desejo
Manifestam-se em sua glória
Erguendo torres, inundando grutas
a Bela e o Ébrio, unindo falo e vulva
Em divina epifania
Despertando o sonho mitológico
De uma bela umedecida.
Transformar palavras, capturar no ar a essência de uma ideia e transforma-la em ato, fato, sentimento. Eis o grande desafio...
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Síncope
Em tua carne trêmula
A mão apalpa o ato e topo
Suga o suco da boca e do oco
Suscita o terno e entorpece o gozo
Confunde falo boca e vulva
Com ritmo, cadência, e sintonia
Suspira, geme, inflama e insulta
numa loucura sonora, insana melodia.
A mão apalpa o ato e topo
Suga o suco da boca e do oco
Suscita o terno e entorpece o gozo
Confunde falo boca e vulva
Com ritmo, cadência, e sintonia
Suspira, geme, inflama e insulta
numa loucura sonora, insana melodia.
MoMeNtO
Sentia uma vontade líquida
que escorria da boca ao sexo
insana, voraz, estúpida
sorvia o doce do gozo
desprezava o azedo do resto.
que escorria da boca ao sexo
insana, voraz, estúpida
sorvia o doce do gozo
desprezava o azedo do resto.
terça-feira, 18 de maio de 2010
HOLMES
Invadir os Altares do teu corpo, para tocá-los com mãos profanas
descobrir na tez morena e grácil, os desejos mais insanos.
E dilacerá-lo, rasgá-lo, beber intrépida o teu sangue
como quem absorve o teu gozo.
Ali, no meu mundo de além
És Senhor e Escravo das minhas vontades,
das mais loucas e belas sensações.
descobrir na tez morena e grácil, os desejos mais insanos.
E dilacerá-lo, rasgá-lo, beber intrépida o teu sangue
como quem absorve o teu gozo.
Ali, no meu mundo de além
És Senhor e Escravo das minhas vontades,
das mais loucas e belas sensações.
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